terça-feira, 16 de novembro de 2010

Corrosão no Brasil

O desempenho de sistemas de proteção contra corrosão do aço carbono é principalmente atribuído aos seguintes fatores:

•A qualidade dos materiais aplicados
•A qualidade da preparação da superfície
•A aplicação qualificada de camadas sem defeitos

Ocorre que em sistemas de pintura os defeitos são mais comuns após a inspeção final.

Normalmente ocorrem durante o transporte, armazenagem e montagem de equipamentos.

Mesmo com equipamentos sofisticados para detecção de defeitos, não há como impedir danos mecânicos após a inspeção com garantia de 100%.

O modo alternativo é utilizar meios de proteção com embalagens que normalmente encarecem o processo.

Nesta situação o metal base fica exposto aos agentes corrosivos e inicia-se o processo de corrosão por baixo do filme de tinta.

A tinta não mais atuará como proteção por barreira. Mesmo tintas ricas em zinco perderão sua eficiência após os danos mecânicos.

Para estas situações, recomenda-se a proteção com sistemas combinados com aplicação de aspersão térmica de zinco seguido de pintura.

Os sistemas são determinados de acordo com as solicitações do ambiente corrosivo associados à vida útil desejada.

Camada de 0,100mm de Zinco com selagem com Isocianato na espessura de camada de 0,020mm seguido de pintura  final com tinta para indicação de cor resistirão por mais de 15 anos em ambiente corrosivo C5M conforme Norma ISO 12944.

Com fracos sistemas de proteção contra corrosão, estima-se que no Brasil, custos variáveis entre 4% e 5% do PIB são destinados a repor materiais substituídos por problemas de corrosão. 

 Os gastos podem chegar a cerca de US$ 10 bilhões em grande parte na indústria petrolífera.

Muitos materiais são calculados com sobre espessura para permitir atingir a vida útil desejada.

O consumo de aço poderá ser reduzido se os engenheiros indicarem sistemas combinados de pintura e aspersão térmica com metais de sacrifício como o zinco e alumínio.

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